Características generales de La educación médica en la América Latina

   

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Resumo

Apresentam-se os resultados preliminares de um estudo realizado pelo Departamento de Desenvolvimento de Recursos Humanos da Organização Pan-Americana da Saúde sobre a educação médica na América Latina. Cada uma das escolas de medicina existentes em 1967 na América Latina foi visitada por um investigador durante o período aproximado de sete dias, no decorrer dos quais foram submetidos dois questionários especialmente preparados para tal fim. Os dirigentes das Associações Nacionais de Faculdades de Medicina da maioria dos países participaram ativamente da coleta da informação. A análise da informação revela a existência de três tipos ou categorias de desajustes: a) desajuste entre o sistema de ensino médio e o sistema de educação médica; b) desajustes internos do sistema de educação superior e do sistema educacional médico, e c) desajuste entre o sistema de serviços de saúde e o sistema de educação médica. O desajuste entre o sistema de ensino médio e o sistema de educação médica manifesta-se numa crescente demanda de estudos médicos que só está sendo parcialmente satisfeita e que pode chegar a constituir elemento de pressão política sobre o sistema educacional médico em futuro próximo. Essa demanda social trouxe como consequência, apesar de sua satisfação parcial, dois fenômenos: um rápido incremento do número de escolas de medicina durante os últimos anos e um aumento do tamanho das mesmas. A segunda categoria reúne os desajustes que se produzem dentro do sistema de ensino superior e do sistema educacional médico e que são os seguintes: a) a concentração dos alunos universitários nas chamadas carreiras tradicionais, tais como direito e medicina; b) o funcionamento independente das escolas ou faculdades que integram uma universidade (Este fenômeno também se observa nas escolas que constituem Faculdades de Medicina); c) a elevada proporção de estudantes irregulares nas escolas de medicina de um número considerável de países; e d) o número insuficiente de professóres dedicados a tempo completo na maioria dos países. A terceira categoria de desajustes é a de maior transcendência e, em boa medida, a determinante das duas analisadas. Atualmente, a educação médica na América Latina acha-se desassociada tanto do sistema econômico quanto do setor da saúde, no que se refere ao número anual de diplomados. Salvo poucas exceções, nos países da América Latina, não existe planejamento algum dos recursos humanos para a saúde. A análise da informação apresentada poderia servir de base para propor ações destinadas a um desenvolvimento harmonioso dos recursos humanos para a saúde.

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